1970 - Maria João Pires torna-se reconhecida mundialmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven
Muito cedo Maria João Pires aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o prémio da Juventude Musical Portuguesa. Entre 1953 e 1960 estuda com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa.
Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.
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Maria João Pires torna-se reconhecida mundialmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas. Fez na sua carreira numerosas digressões onde interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. É convidada com regularidade pelas grandes orquestras mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos.
A 9 de Agosto de 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 4 de Fevereiro de 1989 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, nesse mesmo ano foi galardoada com o Prémio Pessoa e a 9 de Junho de 1998 foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
Concerto no Mosteiro dos Jerónimos (2003)
Foi a fundadora e dirigente do Centro de Belgais para o Estudo das Artes, no concelho de Castelo Branco, de cariz pedagógico, cultural e social. A pianista deixou o Centro em 2006, quando se transferiu para o Brasil. Na ocasião, ela declarou à Antena 2 e ao Aguarrás, ter sofrido muito ao tentar implementar o seu projecto em Portugal. As atividades do Centro de Belgais foram encerradas em 2009.
"Maria João Pires confirmou o pedido de nacionalidade brasileira e, desta forma ficar com dupla nacionalidade, e não recusar a cidadania portuguesa, como teria sido anteriormente noticiado. O advogado da pianista enviou uma nota à agência Lusa, onde desmentiu a «suposta vontade» de Maria João Pires «renunciar à nacionalidade portuguesa», devido a uma «suposta zanga» com o Governo. Será sempre reconhecida como uma excelente pianista ao mais alto nível.
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