O Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, recebeu, a 7 de julho de 2019, a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, a decorrer em Baku, no Azerbaijão, anunciou a organização.
Este monumento fez parte "das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial", que foram avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Expandir ▼
A candidatura suscitou algumas questões ao Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios (ICOMOS), que faz a apreciação das candidaturas que chegam de todo o mundo, no que diz respeito à autenticidade e integridade deste monumento, assim como a preservação e prevenção de acidentes, como possíveis incêndios à volta do complexo religioso, mas a proposta acabou por ser aprovada.
Visita Guiada [RTP]
O Brasil, que abriu a discussão e faz parte deste comité, defendeu que o Bom Jesus de Braga não só cumpre todos os critérios para ser integrado na lista de monumentos, mas serviu também de inspiração para o complexo do Bom Jesus de Congonhas, no Brasil, que já consta da lista da UNESCO.
Portugal esclareceu que todas as dúvidas sobre o monumento bracarense já estavam esclarecidas no dossier entregue por Portugal e que as recomendações do ICOMOS já estão mesmo a ser seguidas no santuário. A representação portuguesa afirmou ainda que o monumento também já está inscrito como património nacional.
Vista aérea do Santuário do Bom Jesus do Monte [Dezembro 2015]
Este santuário católico dedicado ao Senhor Bom Jesus constitui-se num conjunto arquitetónico-paisagístico integrado por uma igreja, um escadório onde se desenvolve a Via Sacra do Bom Jesus, uma área de mata (Parque do Bom Jesus), alguns hotéis e um funicular (Elevador do Bom Jesus). Foi elevado a basílica-menor em 5 de julho de 2015.
O conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra recebeu a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização, que decorreu em Baku, no Azerbaijão.
O monumento português fez parte "das 36 indicações para inscrição na Lista do Património Mundial", que foram avaliadas na 43.ª Sessão do Comité do Património, Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que decorreu em Baku, a 7 de julho de 2019.
Expandir ▼
Este conjunto suscitou uma pequena discussão dentro do Comité, com o Conselho Internacional de Monumentos e dos Sítios (ICOMOS) a levantar algumas dúvidas face a esta candidatura. "Tivemos muitas discussões sobre este sítio porque o elemento crucial deste conjunto, mas achamos que a Tapada não está suficientemente documentada. Sem haver mais informações, não faz sentido recomendar este lugar como Património Cultural Mundial", disse a representante do ICOMOS.
Mafra | World Heritage [360portugal]
Este palácio já tinha sido classificado como Monumento Nacional em 1910 e foi um dos finalistas da iniciativa Sete Maravilhas de Portugal a 7 de julho de 2007. O edifício de autoria do arquitecto mor do reino, João Frederico Ludovice, ocupa uma área aproximada de quatro hectares (37 790 m²). Construído em pedra lioz abundante na região de Mafra é constituído por 1 200 divisões, mais de 4 700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Palácio Nacional de Mafra em destaque na TVI [Novembro 2016]
"Mafra reúne todas as condições para ser reconhecido. Desejamos inscrever um edifício de valor extraordinário que tem também um jardim e uma tapada e não o inverso, como indica o ICOMOS", disse a representação de Portugal, ao defender esta candidatura na UNESCO.
Maria do Céu Guerra distinguida como melhor atriz da Europa em festival internacional.
O prémio de honra "Actress of Europe" é atribuído desde 2003 por um comité para reconhecer o percurso artístico de uma personalidade do teatro e o contributo criativo para a memória coletiva da civilização europeia.
A atriz recebeu o prémio na abertura daquele festival, decorrido no Lago de Prespa, nos Balcãs, na fronteira entre Macedónia, Albânia e Grécia.
Expandir ▼
Prémio Municipal Beatriz Ângelo 2015 [Março 2015]
Maria do Céu Guerra de Oliveira e Silva nasceu em Lisboa, a 26 de maio de 1943, frequentou a licenciatura de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, período em que começou a interessar-se pelo teatro, e fez parte do grupo fundador da Casa da Comédia. A atriz estreou-se nesta companhia, em 1965, na peça "Deseja-se Mulher", de Almada Negreiros, encenada por Fernando Amado.
Nos cinco anos seguintes, profissionalizou-se no Teatro Experimental de Cascais, onde participou num vasto conjunto de peças dirigidas por Carlos Avilez, das quais se destacam "Esopaida", de António José da Silva, "Auto da Mofina Mendes", de Gil Vicente, "A Maluquinha de Arroios", de André Brun, "A Casa de Bernarda Alba" e "Bodas de Sangue", de Federico García Lorca, "D. Quixote", de Yves Jamiaque, "Fedra", de Jean Racine, "O Comissário de Polícia", de Gervásio Lobato, e "Um Chapéu de Palha de Itália", de Eugène Labiche.
Na década de 1970, participou em vários elencos de teatro de revista e de comédia, tendo colaborado com Laura Alves e Adolfo Marsillach, na peça "Tartufo", de Moliére, e regressado à Casa da Comédia, onde trabalhou com Morais e Castro e Luís de Lima.
Após do 25 de Abril, fez parte do grupo fundador do Teatro Àdóque-Cooperativa de Trabalhadores de Teatro, logo em 1974, e, no ano seguinte, fundou a companhia de teatro A Barraca, onde desde então tem centrado a sua atividade teatral.
Nesta companhia realizou várias digressões em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, tendo feito parte dos elencos de peças como "D. João VI" (1978), de Hélder Costa, "Calamity Jane" (1986), com textos, adaptação e dramaturgia da atriz e de Hélder Costa, "A Cantora Careca" (1992), de Eugene Ionesco, e "O Avarento" (1994), de Molière, entre outras.
RTP - Entrevista com Sílvia Alberto no SóVisto! [Setembro 2014]
Em agosto de 1985, foi distinguida como Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada e, nove anos depois, recebeu o grau de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2006, estreou, no Teatro de Pesquisa A Comuna, "Todos os que Caem", de Samuel Beckett, com encenação de João Mota, interpretação que lhe valeu um Globo de Ouro SIC/Caras.
O desempenho no filme "Os Gatos não têm Vertigens" (2015), de António-Pedro Vasconcelos, valeu-lhe um Globo de Ouro de Melhor Atriz de Cinema e o Prémio Sophia para a Melhor Atriz.
Canal Cascais - Homenagem a Maria do Céu Guerra [Junho 2017]
No cinema, Maria do Céu Guerra estreou-se em "O Mal-Amado" (1974), de Fernando Matos Silva, tendo participado também em "Crónica dos Bons Malandros" (1984), de Fernando Lopes, "A Moura Encantada" (1985), de Manuel Costa e Silva, "Saudades para Dona Genciana" (1986), de Eduardo Geada, "Os Cornos de Cronos" (1991), de José Fonseca e Costa, e em "O Anjo da Guarda" (1998), de Margarida Gil, entre outros.
Na televisão, além da peça "O Pranto de Maria Parda" (1998), de Gil Vicente, participou em séries e telenovelas como "Residencial Tejo" (1999-2002), "Vamos Contar Mentiras" (1985), "Jardins Proibidos" (2014-2015), e "A Impostora" (2016), entre outras, assim como na adaptação de "Calamity Jane" (1987), pelo realizador Hélder Duarte.
Em janeiro de 2019 a atriz já tinha recebido o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural. Com todo este trajeto de uma longa vida artística, esta senhora é uma das figuras portuguesas que mais glorificou a arte de representar e prestou um grande contributo para dignificar o cenário artístico em Portugal.
Marca portuguesa "Oliveira da Serra" volta a ser eleita o melhor azeite do mundo! A marca voltou a subir ao pódio do concurso de azeite com maior prestígio e relevância a nível internacional - Mario Solinas Quality Award, onde ocupou o primeiro lugar na categoria Frutado Verde Ligeiro.
Expandir ▼
Esta distinção é fruto da enorme paixão e dedicação que tem levado ao crescimento sustentado da marca. Oliveira da Serra acredita e aposta na agricultura portuguesa, na qualidade do azeite, no desenvolvimento e na inovação.
Anúncio Oliveira da Serra 300 prémios [Agosto 2017]
O Concurso de Qualidade dos Azeites Virgem Extra Mario Solinas 2019 é organizado pelo Conselho Oleícola Internacional (COI).
Nesta edição, entre os 164 azeites a concurso, oriundos de 13 países produtores, participaram 37 azeites portugueses.
Os primeiros prémios deste concurso foram escolhidos por um painel internacional de júris provadores que classificaram os azeites de acordo com as suas sensações olfativas, gustativas e retronasais. Para além de observarem outras caraterísticas organoléticas positivas como o frutado, amargo e picante, são destacados também os azeites com maior complexidade, persistência e harmonia. Ainda neste concurso, Oliveira da Serra foi finalista com primeiro e segundo lugares também na categoria de Frutado Verde Ligeiro.
José Avillez ganha prémio mundial de melhor cozinheiro do ano.
O famoso chef português recebeu o prémio em Paris para o melhor cozinheiro do ano atribuído pela Academia Internacional da Gastronomia.
Expandir ▼
Grand prix de l"Art de la Cuisine, atribuído pela Academia Internacional da Gastronomia "corresponde ao Óscar mundial do melhor cozinheiro do ano", segundo salienta um comunicado da Academia Portuguesa de Gastronomia. É considerado o prémio mais ambicionado no setor.
Rádio Comercial | José Avillez é o melhor cozinheiro do ano [Fevereiro 2018]
Depois de ter sido o primeiro chef português a ser distinguido com duas estrelas Michelin, a segunda recebeu-a em 2013, tornou-se o primeiro português a receber este prémio. "É a primeira vez que um português vence tamanha distinção, confirmando as críticas que José Avillez vem recebendo dos gastrónomos mais exigentes que já clamam pela mais que merecida terceira estrela no Michelin", salienta o documento.
Entrevista à KuriakosTV [Maio 2018]
O nome do chef português juntou-se assim à lista dos melhores cozinheiros mundiais onde estão Alain Ducasse, Joel Robuchon, Thomas Keller, Pierre Gagnaire, Heston Blumenthal, Joan Roca, Grant Achatz, Massimo Bottura, Alex Atala, que desde 1990, têm sido distinguidos pela Academia Internacional de Gastronomia.
Entrevista ao Observador [Dezembro 2018]
O prémio concedido "veio definitivamente colocar a gastronomia portuguesa ao lado das melhores do mundo, provando que o trabalho iniciado há alguns anos por esta nova geração dos chefes portugueses está a ser consagrada além fronteiras ao mais alto nível", referiu ainda a Academia Portuguesa de Gastronomia.
Os Passadiços do Paiva foram um dos premiados da edição de 2016 dos World Travel Awards, que, considerados os Óscares do Turismo a nível mundial, distinguiram o projeto de Arouca como o mais inovador da Europa.
Em outubro de 2015, a Câmara Municipal de Arouca já tinha recebido o Prémio do Salão Imobiliário de Lisboa, na categoria «Reabilitação Urbana – espaços públicos», reconhecendo o carácter singular e inovador do projeto «Passadiços do Paiva». Expandir ▼
Trata-se de um passadiço de madeira com cerca de 8,7 quilómetros, estando prevista a construção de mais 12 quilómetros, um bar suspenso e dois museus, localizado no território da União das Freguesias de Canelas e Espiunca, no concelho de Arouca (município da Área Metropolitana do Porto e da Região Norte de Portugal, integrado no extremo nordeste do distrito de Aveiro).
O Passadiço foi construído ao longo da margem esquerda do rio Paiva, na Bacia Hidrográfica do rio Douro, entre a ponte de Espiunca e a praia fluvial do Areinho, abarcando assim a área conhecida como a Garganta do Paiva, sendo um dos elementos do Arouca Geopark.
A autoria deste projeto, desde o seu planeamento à sua concepção, deve-se a Octávio Canhão, da empresa Luso Rafting. (referência: ver comentário a deste artigo)
O percurso do Passadiço faz-se sob uma estrutura em madeira de pinho tratado, ancorada em ferro no maciço rochoso, sendo necessário, para o percorrer, alguns cuidados regulamentares e medidas de segurança.
Passadiços do Paiva - Arouca | Natureza em Estado Puro
O passadiço também integra troços em degraus e algumas parcelas em terra firme. Ao longo do percurso encontram-se painéis explicativos e informativos quanto a referências naturais como a cascata da Aguieira e os rápidos mais fortes do rio, como o chamado 'Rápido Grande', de 100 metros de extensão em corrente acelerada, e o 'Rápido das Marmitas', de 50 metros.
Os irmãos Pedro e Diogo Costa, estudantes do Mestrado Integrado em Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), sagraram-se, em San Remo (Itália), Campeões do Mundo de Vela na classe de 420.
Após cinco dias de competição (19 a 23 de julho) e 12 regatas disputadas, a dupla de futuros engenheiros civis “construiu” a vitória depois de ter estado a 10 pontos de distância da liderança. Um esforço corado no último dia de competição, em que um terceiro e um oitavo lugares nas regatas realizadas bastaram para confirmar a conquista do título.
Expandir ▼
“Saímos para a água numa primeira regata, com o espírito de atacar, e na regata seguinte, na segunda regata, a última do Campeonato, fizemos as contas e só tínhamos de controlar uma tripulação americana. E assim o fizemos. Não tínhamos de fazer uma regata excelente, tínhamos de ficar nos dez primeiros só”, contou Diogo Costa, o mais novo dos dois irmãos, à SIC.
Team 420 - Diogo & Pedro Costa (video de Setembro 2015)
Já Pedro Costa, que frequenta o 2º ano do MIEC, assumiu em declarações à Federação Portuguesa de Vela tratar-se da concretização de um “sonho”. Viemos para o Mundial com expectativas menos elevadas mas conseguimos superar-nos. Foi complicado, tivemos altos e baixos durante esta competição mas hoje tivemos opções acertadas e chegámos ao título”.
Atrás da dupla portuguesa ficaram os norte-americanos Wiley Rogers e Jack Parkin e os gregos Vasilios Gourgiotis e Orestis Batsis.
A última vez que a seleção portuguesa se tinha sagrado campeã da europa em Hóquei em Patins tinha sido em 1998, quando em Paços de Ferreira conquistou o título.
Desta vez, Portugal bateu na final a campeã em título, Itália, por 6-2, e fez a festa. Marcelo Rebelo de Sousa felicitou a seleção: "O Presidente da República felicita a seleção nacional de hóquei em patins, que se consagrou esta noite campeã europeia da modalidade" pode ler-se numa breve nota publicada na página oficial da Presidência na internet.
Expandir ▼
Portugal Campeão Europeu de Hóquei em Patins
Jogo disputado no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis. Federico Ambrosio marcou duas vezes nos primeiros 4 minutos, depois foi a vez de Diogo Rafael aos minutos 22 e 32, seguido de Reinaldo Ventura que marcou ao minuto 34 numa grande penalidade, tré minutos depois marca Rafa, seguido de João Rodrigues e Hélser Nunes.
A seleção nacional conquistou o primeiro título da sua história, ao vencer a França por 1-0, após prolongamento, na final do Euro 2016. Aquele glorioso golo de Éder, aos 109 minutos, derrubou os gauleses e transformou o nosso Portugal no novo e inédito campeão europeu. Sendo o futebol um desporto de massas, proclamado por muitos como o "desporto rei", naturalmente que esta vitória se tornou o acontecimento desportivo de maior destaque das últimas décadas. Vejamos então aqui um registo resumido de como tudo se passou:
Expandir ▼
A história da final de Paris conta-se com sangue, suor e muitas lágrimas. Portugal venceu o jogo com um golo de Éder, apontado já na segunda parte do prolongamento. A partida ficou marcada pela lesão de Cristiano Ronaldo, substituído antes da meia-hora de jogo.
Para aceder ao conjunto de Páginas Temáticas relacionadas com a vitória de Portugal no Campeonato Europeu de futebol deste ano clique aqui. Um registo cronológico de como tudo se passou, desde a fase de qualificações até à vitória final.
Resumo da saga portuguesa no Euro 2016
A selecção venceu o Euro em Paris, cumprindo a profecia adiada desde 2004. De regresso a Portugal, o país parou para aplaudir os campeões europeus, com o hino a ser cantado dezenas de vezes a uma só voz pela selecção. É em momentos como estes que até as dúvidas dos mais céticos se desvanecem no que diz respeito à grandiosidade deste povo, fazendo cada vez mais sentido a expressão escolhida para o título deste blog.
Segundo a notícia no Público, este foi o culminar de um longo trajeto, incluindo "cursos de mergulho, formação de espeleologia para entrar em grutas, três horas sozinho entalado nas escarpas, uma luta contra a claustrofobia, um susto de morte e quatro anos de filmagens".
▼
Património material e imaterial, história, gentes e tradições, tudo cabe neste filme que durou anos a aprimorar mas que agora ganha prémios por todo o mundo e divulga Sesimbra e o Cabo Espichel nas principais salas de cinema do mundo.
Cabo Espichel – Em Terras de um Mundo Perdido (trailer)
Entretanto, segundo as últimas notícias (Setembro/2016), Hollywood volta a premiar este documentário, desta vez com quatro distinções, como vencedor do mês de Agosto nas categorias de Melhor música (Miguel Valadares), Melhor Cinematografia, Melhor Realização e Melhor Fotografia, no Hollywood International Moving Films Festival. Estes prémios serão entregues na cerimónia oficial anual, a 7 de Janeiro de 2017. E ainda mais uma distinção para melhor filme de viagem, prémio atribuido pelo Los Angeles Independent Film Festival.